quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Nothing Lasts Forever - Maroon 5



“I tried and tried to let you know
I love you, but I'm letting go
It may not last, but I don't know
Just don't know (...)”

Nothing Lasts Forever - Maroon 5

É incrível o poder da persuasão involuntária, não? Nunca ouviu falar? É quando uma pessoa te induz a fazer outra coisa sem querer. Foi o que acabou de acontecer. Eu estava decidida a não postar mais aqui, daí a Bianca faz um blog. Eu vejo os posts dela e sou OBRIGADA (brincadeira, eu amo!) a comentar, daí, tenho que blogar, daí, dá vontade de postar, entende? Bibi, safada!
Pois é, tenho tanta coisa pra contar... O problema é que não me lembrarei das datas! Oh, vida! Então, um dia desses, fui à Bienal do livro. Não, não comprei livro algum porque não tinha dinheiro. u_u Mas foi MUITO legal. Lá teve um debate, chamava “Humor, - Comportamento de risco”. A Cláudia Rodrigues e a Heloísa Perisé estiveram lá. Elas são suuuuuuper engraçadas! Eu ri muito! Eu, Ju, Suzyh e Nanny. Um dia ponho as fotos aqui. Agora me arrependo de não ter postado no dia seguinte da Bienal, lembraria de mais detalhes... Pena, mas eu vou lembrando com o passar do tempo. Várias pessoas ficaram no ônibus. Dois casais estão namorando atualmente. Estranho, não? Estranho? Não. É a coisa mais normal do mundo... Alguém quer me namorar? ‘-‘
Ah, minha unha continua crescendo... Devagar, mas ta indo! No momento está sem esmalte, mas o mais breve possível irei pintá-la. Comprei um gloss delícia com cheirinho de caramelo, e lápis de olho que não me dá alergia. Um batom rosa (detalhe), Zip, da Natura, tão fofinho. Com espelhinho na tampa! “Metida...” Haha, é lindo.
Saudades de ler... A Bibi fala tanto em livros que me dá vontade de ler. Apesar de que a influência não é só dela, o Lucas também vive jogando na cara que leu um livro fodástico. To me chateando já. u_u AHUAUHAHUHAUAHUHAU Quero ler “Ninguém é de ninguém” que o Nando me mandou. Ta aqui no PC, mas ler no computador é uma desgraça.
Minha sala tava estranha hoje. Todo mundo rindo junto, brincando junto. Tantas brigas e “birrinhas” – como diriam Thaís e Sara –, olhadas de canto-de-olho, cochichos, enfim, nada legal. Que bom, isso é sinal de que eles estão se civilizando. Bando de animais selvagens que só pensam em si mesmos e de chamar atenção. Isso me dá asco.
Professora nova de português. Coitada de Ivone, tão boa professora, tão divertida, e tem que se ausentar por problemas de saúde. Espero que ela melhore. Desejo de coração isso a ela. Até porque Zelina é um pesadelo. Lerda, mas adora chapar o quadro de tarefa. Argh, isso também me dá nojo. Sem contar os erros absurdos que ela comete. Dizer que o radical de “adoro” é “doro” e o “a” é apenas um prefixo? Tem que voltar pra classe de alfabetização, pelamorddels, minçauva.
É engraçado você pensar que um dia a sua felicidade virá. Isso é ilusão. Se você não correr atrás, ninguém vai trazer pra você de bandeja. Isso é fato. Ser dependente de algo ou alguém para ser feliz é lamentável. Digo por experiência própria, porque vivo isso. Preciso me conformar com o novo, com as mudanças. Preciso viver o novo, preciso me livrar do passado e aproveitar o que vem pra mim, no futuro. Sei que posso ser feliz, sei que posso mudar, sei que posso ter o que eu tanto quero ter. Mas preciso tomar a iniciativa, preciso dar o primeiro passo, preciso me mexer. “Isso é capricho” – Diz ele. Não sabe o que eu passo todos os dias. Os conflitos, as confusões, as dúvidas. O precisar, o querer e o poder. O sentir não existe mais. Há dor e presságio.

(...)

Hoje, peguei um livro na biblioteca para ler. É de Fernando Sabino, O encontro marcado. Já li as primeiras 20 páginas e achei interessante, embora seja muito excêntrico. O garotinho deve ser possuído, ou coisa assim. Mas eu to gostando... A dúvida é se irei ler até o fim, tenho que devolvê-lo dia 3 de outubro.
Ah, o carro chegou! Meu pai foi buscar ontem. É lindo, perfeito! Vermelho escuro, todo cheio de frescurinhas, mas um primor. Engraçado é meu pai, o trata como um filho. Hoje foi na casa da minha avó, para mostrá-la o “brinquedinho novo”. Coitada, ela elogiou, elogiou e quando tocou no carro, meu pai destravou, fazendo aquele barulhinho que não sei reproduzir. Ele disse a ela que ele estava agradecendo, e o foda é que ela acreditou! Entrou em casa dizendo: “O carro de Onacy até fala!”, minha tia, incentivou: “Ah, mamãe, hoje em dia tudo fala!”.
Ontem passei por uma prova de fogo. Não iria comentar, mas vale à pena descrever o que senti. Uma briga com a melhor amiga não é uma boa coisa para começar o dia, acredite. A verdade é que nunca liguei muito pra essas brigas virtuais, porque no final elas sempre se resolvem e os motivos são sempre irrelevantes. Até onde vai a confiança em alguém que você nunca viu? Não “convive” de verdade? É complicado, difícil, eu sei, mas eu tento. Juro que tento. E acho que nem é tão difícil assim. Já compartilhei tantas coisas com as pessoas que conheço aqui, e confesso que alguma delas me decepcionou, e muito. Mas nada de rancor, quem sou eu pra julgar alguém? Também cometo meus erros, tenho defeitos e incapacidades como todos. Tanto tempo aqui que já me acostumei. Falsidade, mentiras, vingança. Já passei por isso tudo, e ainda continuo confiando nas pessoas em que me transparecem confiança. Sou confiável e fácil de confiar. Talvez esse seja meu problema. (...) Voltando ao assunto inicial, já estamos bem, já fizemos as pazes, já estamos brincando e “besteirando” de novo. Quero que saiba que és muito importante e minha vida e que essa seja nossa última discussão, te amo.

“O homem, quando jovem, é só, apesar de suas múltiplas experiências. Ele pretende, nessa época, conformar a realidade com suas mãos, servindo-se dela, pois acredita que, ganhando o mundo, conseguirá ganhar-se a si próprio. Acontece, entretanto, que nascemos para o encontro com o outro, e não o seu domínio. Encontrá-lo é perdê-lo, é contemplá-lo na sua libérrima existência, é respeitá-lo e amá-lo na sua total e gratuita inutilidade. O começo da sabedoria consiste em perceber que temos e teremos as mãos vazias, na medida em que tenhamos ganho ou pretendamos ganhar o mundo. Neste momento, a solidão nos atravessa como um dardo. É meio-dia em nossa vida, e a face do outro nos contempla como um enigma. Feliz daquele que, ao meio-dia, se percebe em plena treva, pobre e nu. Este é o preço do encontro, do possível encontro com o outro. A construção de tal possibilidade passa a ser, desde então, o trabalho do homem que merece seu nome.”
(De uma carta de Hélio Pellegrino.)

To me empolgando com o livro. É isso, termina mais um post, e não sei que dia retornarei, então leia devagar, reflita, aproveite, porque tudo que é bom dura pouco, you know.
Beijos, até a próxima. ;*
P.S.: Se você ainda não percebeu, vou avisar:  os dias que faltam para terminar a enquete é os dias que faltam para o meu aniversário, oks ? *-*

Um comentário:

B! disse...

Roubaray novamente: Você é perfeita. *-*
Tava com saudades de ler e comentar os seus posts.
Amor, leia "A menina que roubava livros, cara, chorei litros no final. É muito bom.

Ah, achei que não entendesse aquele meu lance de desconfiança, mas você entende. Desculpa, não é so com você, sabe disso... Mas, já passou, e, não havera outra.

Somos amigas, amigas do peito, amigas de verdade... (8)
HUASHAUHSUAHSUHSAU

Te amo! ;*